http://dx.doi.org/10.14718/revfinanzpolitecon.2018.10.2.1

Editorial

© 2018 Universidad Católica de Colombia.
Facultad de Ciencias Económicas y Administrativas.
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Ciência e resolução de problemáticas: nossa aposta


Joan Miguel Tejedor Estupiñán*
Hernán Felipe Trujillo Quinteros**

* Doutorando en Economía, Mestre em Direitos Humanos e Economista. Editor da Revista Finanzas y Política Económica de la Universidad Católica de Colombia. E-mail: jmtejedor@ucatólica.edu.co. Endereço para correspondência: Facultad de Ciencias Económicas y Administrativas, Universidad Católica de Colombia, carrera 13 # 47-49 (Bogotá, D. C., Colombia).

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Mestre em Ciências em Desenvolvimento Sustentável, Tecnológico de Estudos Superiores de Monterrey, Atizapán de Zaragoza, México. Docente da Universidad Católica de Colombia, Bogotá, Colômbia. Coeditor da revista Finanzas y Política Económica.
E-mail: hftrujillo@ucatolica.edu.co. https://orcid.org/0000-0002-3028-0125

O propósito fundamental da revista Finanzas y Política Económica é o de melhorar qualitativa (em maior medida) e quantitativamente a discussão sobre dois assuntos necessários e controversos nas sociedades de mercado: por um lado, as finanças em seus vários níveis e, em particular, no relacionado com os mercados de capitais e com os mercados financieiros; por outro, a política econômica, especialmente em sua contribuição para a estabilização do produto e nos efeitos no crescimento econômico do país e da região.

O sucesso de um propósito pode decorrer do cumprimento de seus preceitos ou, o que é o mesmo, no nível de impacto da missão encomendada. Para o caso da revista Finanzas y Política Económica, é necessário tomar uma fotografia do momento atual e analisar o sucesso e o nível de impacto para assim saber como podem ser enfrentados os novos desafios na busca do aperfeiçoamento contínuo.

Assim, o impacto da nossa revista nestes dez anos de existência pode ser analisado de vários pontos de vista. Em termos de visibilidade, atualmente, a revista é indexada nas bases de dados e nas referências bibliográficas mais importantes em nível regional, dentre as quais se encontram RedALyC, Scielo, Dialnet, REDIB, Latindex, Class e Publindex, outras especializadas como EconLit, RePEc, EconBiz Ebsco e Proquest e, finalmente, nos dois índices de citação mais importantes em todo o mundo Scopus e ESCI de Web of Sciences, que é a evidência da qualidade de boas práticas editoriais e científicas.1 Em termos de citação, no Google Scholar, a revista tem um índice H5 de 7 e metade de 17 citações por artigo.2 Tudo isso tem sido confirmado pelo Departamento Administrativo de Ciência, Tecnologia e Inovação (Colciencias), que, no edital 768 de 2016, nos categorizou em B, dentro das 246 revistas científicas mais importantes no país e uma das 20 que publicam em ciências econômicas3. Sem dúvidas, vamos pelo caminho correto!

Claro que somos jovens, o que nos permite olhar para o horizonte com humildade e integridade, mas com firmeza; ainda é longo o caminho e buscar a excelência supõe melhorar e fortalecer continuamente os laços com as comunidades científicas e assim continuar apostando na rigorosidade no momento de escolher os artigos com maior qualidade, principalmente aqueles que contribuam para a resolução de problemáticas nas áreas definidas por nossa política editorial.

Para este número, encontramos oito artigos organizados assim: quatro no tema de finanças, em que se analisam o impacto da concentração da propriedade acionista no Chile e na Colômbia, bem como os riscos de liquidez e alavancagem de empresas mexicanas e colombianas. Os últimos quatro tratam sobre política econômica e ressaltam a política monetária na Colômbia e no México, bem como a política petroleira na estabilidade do ingresso colombiano.

De maneira particular, no primeiro artigo, Muñoz, Sepúlveda e Velosa analisam o impacto das políticas de financiamento, dividendos e de governo corporativo sobre a estrutura de propriedade das companhias chilenas; constata-se que as políticas de endividamento e de dividendos afetam negativamente a propriedade dos acionistas controladores e protegem os direitos dos acionistas minoritários. Para o segundo artigo, Saavedra e Loé propõem uma ferramenta de controle de caixa para que os micro e pequenos empresários do setor automotivo e de tecnologias da informação possam reduzir os riscos de liquidez no México. Por outro lado, Gil, Rosso e Ocampo, no terceiro artigo, determinam o efeito da instabilidade financeira na estrutura de capital de firmas da Colômbia e da Argentina; evidenciam para ambos os países que o menor grau de liquidez e das perdas durante dois ou mais trimestres consecutivos elevam o coeficiente de alavancagem das firmas e as conduz ao sobre-endividamento. No quarto artigo, García analisa o efeito da concentração da propriedade acionista na liquidez das ações no mercado bolsista na Colômbia; encontra-se que há uma relação inversa entre concentração da propriedade e liquidez, com maiores impactos na propriedade privada.

No quinto artigo, Rosas e López analisam a relação entre inflação e incerteza inflacionária no México, entre 1969 e 2017, e corroboram assim a hipótese de Holland e de Friedman-Bal. No sexto artigo, Cerquera, Marín e Polania revisam a relação entre o preço do petróleo e o da gasolina na Colômbia; seus achados lhes permitem concluir que os preços não têm uma relação direta por efeitos exógenos. O sétimo artigo é uma comparação dos projetos de lei para redenominar a moeda colombiana no século XXI; Alonso e Estrada encontram que há coincidências entre eles e os reagrupam entre os projetos de redenominação permanente para o novo peso e os que não, algo relevante para o debate conjuntural sobre o assunto. Por último, no oitavo artigo, Candelo identifica a relação entre o preço do petróleo e a taxa de câmbio real na economia do Valle del Cauca; constata-se que aumentos no preço do petróleo geram efeitos negativos e assimétricos na estrutura econômica regional, enquanto aumentos no tipo de câmbio real geram efeitos positivos.

Assim, os trabalhos apresentados na revista Finanzas y Política Económica continuarão tendo impactos positivos na comunidade acadêmica, com contribuições reais nas discussões científicas e na sociedade em geral; desse modo, poderá se canalizar a compreensão das nossas realidades para melhorar nosso bem-estar. Isso justamente será nosso melhor indicador de sucesso, que redundará em maior visibilidade e impacto; para isso, continuamos consolidando as boas práticas editorais e científicas da revista.



Notas

1 Para mais informações sobre os indicadores calculados por Scopus, acesse o link: https://www.scimagojr.com/journalrank.php?country=Latin%20America&area=2000

2 Para mais informações, acesse o link: https://scholar.google.com/citations?hl=en&view_op=list_hcore&venue=ExRlh8lofJIJ.2018

3 Para mais informações sobre os resultados do edital 798 de 2016, acesse o link: http://www.colciencias.gov.co/sites/default/flles/listado-revistas-por-categoria-conv-768.pdf



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